Olá meus amigos,
Este trabalho foi-me particularmente de dificil escolha, pois parece-me que todos os meus alunos ficaram inspirados pelo poema da minha amiga Rosa Familiar "Êxtase", pertencente à antologia "Simbiose" e que gentilmente me autorizou a que o mesmo fosse "trabalhado" na nossa Oficina da Poesia.
O trabalho consistia, em que considerassem o referido poema como estando em "aberto" e que o terminassem, no entanto, que o iniciassem com o original.
Entre os que fizeram o trabalho de acordo com o solicitado, escolhi 3 que pessoalmente gostei muito :))
No entanto, quero deixar aqui os meus maiores parabéns a toda a turma, pelos trabalhos que apresentaram.
Um bem hajam!
No céu perpétuo e imaculado
Revejo o sol fugido do meu imaginário,
Solta-se o frio trémulo nos raios extasiados
E o brilho cintilante surge iluminando o meu barco.
Não posso navegar, amarrei-me ao destino,
Na terra molhada com lágrimas de solidão,
Olho o infinito, e permaneço aqui, parada,
Sufocada, mas com a esperança de voltar a navegar.
E o arrepio que me acompanha tantas vezes
abana a consciência do Céu,
aquece o sol do paraíso e num compromisso
desnuda a solidão, apontando o caminho
num brilho transparente e constante,
a remar contra o destino
e o desperdício da inteligência.
Desatando as amarras com a força
da sensibilidade e o estremecimento da atitude,
deixando para trás o náufrago afogado
na impassibilidade da apatia
muda do medo de mudança.
Voltar a navegar...Trás confiança!
Por Anna Netto
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No céu perpétuo e imaculado
Revejo o sol fugido do meu imaginário,
Solta-se o frio trémulo nos raios extasiados
E o brilho cintilante surge iluminando o meu barco.
Não posso navegar, amarrei-me ao destino,
Na terra molhada com lágrimas de solidão,
Olho o infinito, e permaneço aqui, parada,
Sufocada, mas com a esperança de voltar a navegar.
Oh mar soberbo e altaneiro
Como te admiro e anseio
Navegar sob as estrelas e o luar
Ou com o sol dourando o meu lindo barco
E meu Deus, deslumbra-me o poente
Tremendamente belo, os tons rosados
No horizonte tem tanta beleza
Que me eleva, sonho-me a bordo
Do meu barco que desliza sobre
Um trilho de prata de luar
E extasiada leva-me assim,
Num cruzeiro de feitiço sem ter fim.
Por Dª Milú
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No céu perpétuo e imaculado
Revejo o sol fugido do meu imaginário,
Solta-se o frio trémulo nos raios extasiados
E o brilho cintilante surge iluminando o meu barco.
Não posso navegar, amarrei-me ao destino,
Na terra molhada com lágrimas de solidão,
Olho o infinito, e permaneço aqui, parada,
Sufocada, mas com a esperança de voltar a navegar.
Nas águas mansas que me embalaram.
Solto as amarras que me prendem os sentidos,
E aproo o meu barco, rumo a um futuro luminoso,
Onde as minhas lágrimas, sejam fertilizante que
Alimente os campos floridos, e as margaridas se
sobreponham aos cardos.
Sinto que o sol voltará a aquecer o meu coração, a
inundar de luz o meu rosto,e uma brisa fresca me
levará ao porto seguro, onde a tristeza e a solidão,
foram banidas para todo o sempre.
Não me desprenderei do meu destino, e com ele, irei
de braço dado, percorrendo uma floresta luxuriante,
E de perfume exótico, em que só o trinado das aves,
sejam a melodia que me exulta, e os raios de sol cintilantes
que se filtram, por entre os ramos das poderosas Sequóias,
me deixem em êxtase.
Inebriada neste sonho de felicidade, desço as velas do meu
barco, e aporto para todo o sempre, neste cais imaginário.
Por António Alberto
terça-feira, 27 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Poema - "A amizade"
Como te sentes tu, entre os humanos
Se humano sendo, te ignoram.
A chuva que ensopa os teus vestidos
Também a vós, vos molha…
O sol que te aquece a alma
E te dá vida
Aquece o coração de toda a gente.
A lua resplandece para todos.
As estrelas brilham no céu, sem nuvens
Isto, é um hino ao amor, à amizade!
Porque não nos damos as mãos, sendo diferente,
Porque estiolamos nós, com nossos pensamentos,
Porque não nos entregamos mais aos outros
Para que prevaleça a amizade
Que supera o amor individual
E faz realçar a lealdade…
Bela, sublime, vigorante, razão para se viver.
As diferenças podem ser ultrapassadas, se para tal
Houver muita vontade, pois só assim
Se atinge a felicidade.
Por ser tão raro encontrar
Um amigo de verdade
Não se deve desprezar
A verdadeira amizade.
Que nasce de causas puras
Que acalenta a lealdade
Não relevando sacrifício,
Se houver razão p’ra tal.
Que nos faz dar um abraço
Resolver na hora errada,
Nos mantém firmes, de pé
Ajudando p’la calada
Dando com a mão direita
Sem que a esquerda o pressinta
É um hino à amizade
Sem que a minha alma minta!
De, Célia Abreu e Delmira Viegas
Se humano sendo, te ignoram.
A chuva que ensopa os teus vestidos
Também a vós, vos molha…
O sol que te aquece a alma
E te dá vida
Aquece o coração de toda a gente.
A lua resplandece para todos.
As estrelas brilham no céu, sem nuvens
Isto, é um hino ao amor, à amizade!
Porque não nos damos as mãos, sendo diferente,
Porque estiolamos nós, com nossos pensamentos,
Porque não nos entregamos mais aos outros
Para que prevaleça a amizade
Que supera o amor individual
E faz realçar a lealdade…
Bela, sublime, vigorante, razão para se viver.
As diferenças podem ser ultrapassadas, se para tal
Houver muita vontade, pois só assim
Se atinge a felicidade.
Por ser tão raro encontrar
Um amigo de verdade
Não se deve desprezar
A verdadeira amizade.
Que nasce de causas puras
Que acalenta a lealdade
Não relevando sacrifício,
Se houver razão p’ra tal.
Que nos faz dar um abraço
Resolver na hora errada,
Nos mantém firmes, de pé
Ajudando p’la calada
Dando com a mão direita
Sem que a esquerda o pressinta
É um hino à amizade
Sem que a minha alma minta!
De, Célia Abreu e Delmira Viegas
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