A Casa velhinha de mais de 100 anos
Cheguei e vi
negligenciada a tua imagem pálida
Sem pó de arroz que dê vida
às tuas janelas cor de barro
ou calor à tua chaminé com sabor
a pão quente acabado de fazer.
Mas hoje, o fogão de ferro suporta o calor
e sofre como um osso quebradiço
que se aconchega e se espreguiça
na deliciosa festa de sabores e cheiros,
quentinho por abraçar quem chega.
As paredes de barro e areia
entrelaçadas por ripas de tabuinhas,
verticais e horizontais,
saltam orgulhosas e firmes na sua beleza feminina,
gostosa por existirem
de tão vaidosas por aperaltadas
de tão preparadas por se mostrarem belas,
há tanto tempo adormecidas
na festa de Natal.
Por, Anna Netto
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