Foi solicitado aos alunos que lessem um poema da minha autoria e que após essa leitura que em grupos de dois, escrevessem uma quadra cada um(a). Entretanto que trocassem entre si a mesma e que construíssem um poema, iniciando com a referida quadra.
Deixo aqui um exemplo:
Palavras leva-as o vento
algumas são verdadeiras
outras até as invento
não passam de brincadeiras
Vinhas com falinhas mansas
prometendo que não me davas
na vida mais sofrimento
Alimentavas-me as esperanças
Mas, cada vez que falavas...
Palavras, levam-nas o vento!
Agias com tal maldade
Que fico sem saber quando
Eram palavras certeiras
entre tanta falsidade
Inda me estou perguntando
Se algumas são verdadeiras
Palavras, palavras, palavras...
Palavras p'ra tudo e p'ra nada,
Nem sei porque me lamento
Se também uso as palavras
Para te trazer enganada.
Outras, atá as invento
De mentir, não estou isento,
Pois sei que muito preferem
Palavras, ditas, brejeiras
Por isso estas que invento
São mentiras que não ferem.
Não passam de brincadeiras!
Por, António Alberto
domingo, 13 de maio de 2018
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Epopeia
Falámos sobre o género "Epopeia" e a título de desafio, foi solicitado aos alunos que tentassem fazer uma Epopeia com o máximo de ...
-
Foi solicitado aos alunos que escrevessem um poema com a técnica da "Rima Interna" Deixo aqui alguns dos exemplos
-
Falámos sobre Maria Alece Vieira e foi solicitado aos alunos que fizessem dois poemas com o mesmo tema, mas um para crianças e outro para ad...
-
Solicitei á turma que escolhessem uma fotografia e que escrevessem sobre a mesma. Depois de os declamarem em sala de aula, eu, aproveitand...
Sem comentários:
Enviar um comentário