domingo, 13 de maio de 2018

Fábula

Lancei o desafio aos alunos, para que escrevessem uma Fábula de forma poética...

O que será que aí vem?  ;)
Foi solicitado aos alunos que trouxessem poemas sobre o tema "mãe"

Bastava...,um olhar
Um braço a acenar
um jeito de dizer
uma alegria esfusiante
um beijo como um espumante
para eu saber
que tu estavas aí,
para me ouvires e compreender,
Em cada choro
em cada abraço
em cada passo
em cada caída
em cada subida
na alegria do teu regaço,
E bastava...um poema
e aquela cena
que punhas em pé...
Que tinhas visto na revista
no teatro na conquista
num cinema
num complicado esquema
da tua criatividade e fantasia,
afastando a monotonia
da habitual fofoca do dia a dia
em emoções de corações
de gargalhadas sonoras
de comunhões a todas as horas
num espaço que não era só teu.
Era vivo, partilhado e aconteceu
tudo em nós...
Que somos agora a tua voz
a tua seiva, a energia e o fervor.
E o tanto que tiraste de ti
e deixaste em mim,
Obrigada meu amor!


Por anna netto

A Verdade da palavra

Foi solicitado aos alunos que lessem um poema da minha autoria e que após essa leitura que em grupos de dois, escrevessem uma quadra cada um(a). Entretanto que trocassem entre si a mesma e que construíssem um poema, iniciando com a referida quadra.

Deixo aqui um exemplo:

Palavras leva-as o vento
algumas são verdadeiras
outras até as invento
não passam de brincadeiras

Vinhas com falinhas mansas
prometendo que não me davas
na vida mais sofrimento
Alimentavas-me as esperanças
Mas, cada vez que falavas...
Palavras, levam-nas o vento!

Agias com tal maldade
Que fico sem saber quando
Eram palavras certeiras
entre tanta falsidade
Inda me estou perguntando
Se algumas são verdadeiras

Palavras, palavras, palavras...
Palavras p'ra tudo e p'ra nada,
Nem sei porque me lamento
Se também uso as palavras
Para te trazer enganada.
Outras, atá as invento

De mentir, não estou isento,
Pois sei que muito preferem
Palavras, ditas, brejeiras
Por isso estas que invento
São mentiras que não ferem.
Não passam de brincadeiras!

Por, António Alberto





Poemas Livres

O Sem Tecto

O Sonho alinhavado de projecto,
Mais a subsistência e sobrevivência;
São a exacta fortuna dos Sem Tecto;
Do Sem Abrigo a constante vivência.

Já fossilizados, já insubmisso;
Sem retrocesso, às costas da má sorte,
Do seu vão protesto e do seu enguiço,
Vai existindo, sem regras, sem porte.

A navegar na fome e na imundice,
Pródigo em avanços e arrecuas;
No lixo à pesca do pão; que nojice!

Roto, doente, ferido nas ruas,
Às sobras sociais já putrefactas;
Às pestes infecciosas inatas...

Por, Elmano






Epopeia

Falámos sobre o género "Epopeia" e a título de desafio, foi solicitado aos alunos que tentassem fazer uma Epopeia com o máximo de ...