domingo, 13 de maio de 2018

Poemas Livres

O Sem Tecto

O Sonho alinhavado de projecto,
Mais a subsistência e sobrevivência;
São a exacta fortuna dos Sem Tecto;
Do Sem Abrigo a constante vivência.

Já fossilizados, já insubmisso;
Sem retrocesso, às costas da má sorte,
Do seu vão protesto e do seu enguiço,
Vai existindo, sem regras, sem porte.

A navegar na fome e na imundice,
Pródigo em avanços e arrecuas;
No lixo à pesca do pão; que nojice!

Roto, doente, ferido nas ruas,
Às sobras sociais já putrefactas;
Às pestes infecciosas inatas...

Por, Elmano






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