domingo, 13 de maio de 2018

A Verdade da palavra

Foi solicitado aos alunos que lessem um poema da minha autoria e que após essa leitura que em grupos de dois, escrevessem uma quadra cada um(a). Entretanto que trocassem entre si a mesma e que construíssem um poema, iniciando com a referida quadra.

Deixo aqui um exemplo:

Palavras leva-as o vento
algumas são verdadeiras
outras até as invento
não passam de brincadeiras

Vinhas com falinhas mansas
prometendo que não me davas
na vida mais sofrimento
Alimentavas-me as esperanças
Mas, cada vez que falavas...
Palavras, levam-nas o vento!

Agias com tal maldade
Que fico sem saber quando
Eram palavras certeiras
entre tanta falsidade
Inda me estou perguntando
Se algumas são verdadeiras

Palavras, palavras, palavras...
Palavras p'ra tudo e p'ra nada,
Nem sei porque me lamento
Se também uso as palavras
Para te trazer enganada.
Outras, atá as invento

De mentir, não estou isento,
Pois sei que muito preferem
Palavras, ditas, brejeiras
Por isso estas que invento
São mentiras que não ferem.
Não passam de brincadeiras!

Por, António Alberto





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